quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ela abriu os olhos em um dia claro, tipico de cidade litorânea, vestiu uma roupa qualquer e foi em direçao a praia. Caminhou em meio a areia e o vento com o intuito de acalmar um coraçao que estava tao arisco como o mar.
Sentou em uma pedra, colocou um fone no ouvido, fechou os olhos e tentou nao pensar em nada, simplesmente sentir. Sentir a batida da musica, o vento no rosto, sentir as ondas colidindo com a pedra onde estava sentada, sentir tudo isso e um pouco mais, sentir algo chamado 'paz'. E por incrivel que possa ser, ela conseguiu. Conseguiu se sentir a pessoa mais tranquila do universo.
O mundo poderia estar explodindo, naquele momento, ela nao ligaria, muito menos se estressaria. O tempo parecia ter parado, uma geminiana parecia ter parado, tudo parecia ter parado.
Mas era uma ilusao, doce, porém ilusao.
Nada tinha parado, o mundo continuava a girar, os problemas continuavam a existir e era necessario, pelo menos, tentar resolve-los.
Ela abriu os olhos e aos poucos foi voltando pra algo que nao estava acostumada, a inevitavel: Realidade.

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